Um Estranho No Ninho
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O romance de Ken Kesey ? inspirado em suas pr?prias experi?ncias quando participou de pesquisas com drogas psicoativas no centro psiqui?trico do Menlo Park Veterans Hospital (Calif?rnia). 'Um estranho no ninho' ? protagonizado por R. P. McMurphy, um preso que escapa da condena??o fingindo-se de louco. McMurphy ? ent?o internado em um hosp?cio, sob a tutela da s?dica Chefona, a enfermeira Ratched, que comanda os internos com suas rigorosas sess?es de terapia e eletrochoque. Aos poucos McMurphy percebe que o hosp?cio pode ser muito pior que a pris?o, nesse novo universo cercado de pacientes inseguros, ansiosos e constantemente dopados. Pessoas que buscaram ref?gio da sociedade no hosp?cio.
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Ela mordeu a mão dele, rindo, e ele examinou a marca.
– Depois que ela foi pra casa de calcinhas, esperei até de noite, para jogar fora aquele maldito vestido… mas estão vendo esse vento? Apanhou o vestido como se fosse uma pipa e o carregou no ar, em volta da casa, até eu perdê-lo de vista, e na manhã seguinte, por Deus, estava pendurado naquela árvore para que a cidade inteira, isso foi o que eu pensei na ocasião, viesse e o visse.
Ele chupou a mão, tão acabrunhado que Candy riu e deu-lhe um beijo.
– Assim, minha bandeira foi desfraldada, e daquele dia até hoje achei que eu poderia muito bem viver à altura do meu nome… amante dedicado… e esta é a verdade, por Deus: aquela garotinha de nove anos, do meu tempo de infância, é que é a culpada.
Passamos por uma casa. Ele bocejou e piscou.
– Me ensinou a amar, bendito seja o seu doce rabo. Então – enquanto ele falava – um par de lanternas traseiras iluminou o rosto de McMurphy, e o pára-brisa refletiu uma expressão que ele só permitiu que aparecesse porque imaginava que estava escuro demais, no carro, para que alguém visse, terrivelmente cansada e tensa e frenética, como se não houvesse tempo suficiente para algo que ele tinha de fazer…
Enquanto a sua voz descontraída e bem-humorada distribuía em quinhões a vida dele para que nós a vivêssemos – um passado travesso, cheio de divertimentos infantis e companheiros de porres, mulheres apaixonadas e brigas de bar por pequenas besteiras – para que todos nós a penetrássemos num sonho.