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Um Estranho No Ninho

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Um Estranho No Ninho
Название: Um Estranho No Ninho
Автор: Kesey Ken Elton
Дата добавления: 16 январь 2020
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Um Estranho No Ninho - читать бесплатно онлайн , автор Kesey Ken Elton

O romance de Ken Kesey ? inspirado em suas pr?prias experi?ncias quando participou de pesquisas com drogas psicoativas no centro psiqui?trico do Menlo Park Veterans Hospital (Calif?rnia). 'Um estranho no ninho' ? protagonizado por R. P. McMurphy, um preso que escapa da condena??o fingindo-se de louco. McMurphy ? ent?o internado em um hosp?cio, sob a tutela da s?dica Chefona, a enfermeira Ratched, que comanda os internos com suas rigorosas sess?es de terapia e eletrochoque. Aos poucos McMurphy percebe que o hosp?cio pode ser muito pior que a pris?o, nesse novo universo cercado de pacientes inseguros, ansiosos e constantemente dopados. Pessoas que buscaram ref?gio da sociedade no hosp?cio.

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– Assim, se não há nenhuma discussão quanto a esta decisão, acho que a hora já está quase acabada…

Ela tornou a fazer uma pausa, lançou um olhar para ele. Ele encolheu os ombros, suspirando alto, bateu as duas mãos nos joelhos e se levantou da cadeira. Espreguiçou-se, bocejou, tornou a coçar o nariz e começou a andar, atravessando a enfermaria, para onde ela estava sentada, junto da Sala das Enfermeiras. Levantava as calças com os polegares enquanto ia andando. Eu podia ver que era tarde demais para impedi-lo de fazer o que quer que fosse de idiota, que ele tinha na cabeça, e apenas fiquei observando, como todo mundo. Ele andava com passos largos, largos demais, e estava com os polegares enfiados nos bolsos de novo. As chapas de ferro nos saltos das botas arrancavam fagulhas do chão de ladrilho. Era de novo o madeireiro, o jogador gabola, o grande irlandês ruivo, valentão, o vaqueiro saído do aparelho de TV, andando pelo meio de uma rua para enfrentar um duelo.

Os olhos da Chefona se esbugalharam à medida que ele se foi aproximando. Ela não esperava que ele fosse fazer alguma coisa. Aquela deveria ser a sua vitória definitiva sobre ele, deveria estabelecer o seu domínio de uma vez por todas. Mas lá vem ele e é grande como uma casa!

Ela começou a contrair a boca e a procurar pelos seus crioulos, morta de medo, mas ele parou antes de chegar até ela. Parou diante da janela dela e disse, no seu linguajar mais lento e profundo, como ele achava que bem poderia tirar umas fumaças de um dos cigarros que havia comprado naquela manhã e aí – meteu a mão pelo vidro adentro.

O vidro partiu-se como água, caindo em respingos, e a enfermeira apertou as mãos sobre os ouvidos. Ele apanhou um dos pacotes de cigarro, que trazia o seu nome marcado, e tirou um maço, pondo o resto de volta no lugar. Em seguida se virou para a Chefona, sentada ali como uma estátua de giz, e começou a limpar os cacos de vidro da touca e dos ombros dela com muita ternura.

– Eu realmente sinto muito, dona – disse ele. – Que estúpido que eu sou. Aquela vidraça estava tão limpa e transparente que me esqueci completamente que estava ali.

Aquilo levou apenas alguns segundos. Ele, virando-se, deixou-a sentada ali, com o rosto completamente contraído, e tornou a atravessar a enfermaria em direção à sua cadeira. Acendeu um cigarro.

O ressoar que havia na minha cabeça havia parado.

* * *
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